Depressão - Ou você tem ou você não tem!

É meu povo, Segundo o último relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS), a Depressão é mais comum no sexo feminino, estimando-se uma prevalência do Episódio Depressivo em 1,9% no sexo masculino e 3,2% no feminino. 

Minha tentativa, com essa publicação, não é traçar uma definição de depressão e suas implicações, mas esclerecer, quanto aos irmãos que por vez outra, por falta de conhecimento falam da doença como se fosse uma gripe.

Na verdade ou você tem, ou você não tem. A depressão pode ter fatores biológicos e psicossocias;

  • Fatores biológicos = Alterações nos níveis de neurotransmissores (principalmente serotonina, acetilcolina,dopamina, adrenalina e noradrenalina) relacionam-se à susceptibilidade para depressão. Alguns hormônios também podem ter um papel importante – ainda que isto não esteja muito claro. Ainda, atrofias em certas áreas do cérebro (particularmente no lobo pré-frontal) responsáveis pelo controle das emoções e produção de serotonina são responsáveis por distúrbios depressivos importantes. Evidências neurobiológicas mostram uma forte relação entre depressão com transtornos de ansiedade. Aproximadamente 85% dos pacientes com depressão tem sintomas de ansiedade significativos e 90% dos pacientes com transtornos de ansiedade experienciam depressão em algum momento; 


  • Fatores Psicossociais = As pessoas que já experimentaram períodos de depressão relatam um acontecimento estressante como o fator precipitante da doença. A perda recente de uma pessoa amada é o fato mais citado, mas todas as grandes perdas (e mesmo as pequenas) causam um certo pesar. Também a falta de amigos, que pode ocorrer devido a vários factores, desde a rejeição, até à falta de interesses em comum, leva à solidão indesejada e é um factor de risco que frequentemente leva à depressão, principalmente durante a adolescência. Acontecimentos traumáticos, como a perda súbita de um ente querido, ou mesmo eventuais mudanças de cidade, podem causar uma depressão profunda, sendo necessário um longo período de recuperação. A maioria das pessoas supera este estado sem se tornar cronicamente deprimida. Alguns fatores genéticos ou biológicos podem explicar a maior vulnerabilidade de certas pessoas. A existência ou a ausência de uma forte rede social ou familiar também influenciam – positiva ou negativamente – na recuperação.
O sintomas podem ser cognitivos, fisiológicos e comportamentais, veremos cada um:
  1. Cognitivos = Humor deprimido: desânimo persistente, tristeza, baixa autoestima, sentimentos de inutilidade, vazio, culpa ou/e irritabilidade; Redução da capacidade de experimentar prazer na maior parte das atividades, antes consideradas como agradáveis;
    Diminuição da capacidade de pensar, de se concentrar, memorizar ou de tomar decisões;
  2. Fisiológicos = Fadiga ou sensação de perda de energia; Alterações do sono (mais frequentemente insônia, podendo ocorrer também sonolência excessiva); Alterações do apetite (mais comumente perda do apetite, podendo ocorrer também aumento do apetite); Redução do interesse e prazer sexual; Agitação motora, inquietude; Alterações dos rimos circadianos (dormir fora de hora);
  3. Comportamentais = Retraimento social; Chorar mais e com mais frequência; Comportamentos suicidas; Retardo psicomotor e lentificação generalizada, ou agitação psicomotora; Tentativa de suicídio.

Então, entendi um pouco sobre a doença, mas o que tem a ver com a excelência das escrituras? Muita coisa. A própria escritura nos fala que o povo perece por falta de conhecimento. 


Os médicos psiquiatras, neurologistas e psicólogos hoje estão sendo orientados a estimularem a fé de seus pacientes, porque é comprovado que as pessoas que tem fé reagem diferente aos transtornos mentais, do que as pessoas que a possuem. Contudo, não estou dizendo que transtorno mental é falta de fé, porque seria um equívoco. 



Os salmos de Davi nos revelam que nos momentos mais difíceis da nossas vidas fazemos as orações mais intensas, e reconhecemos quem somos diante daquele que tem o final da história, o próprio Deus.


Isso prova uma coisa muito importante que deve sempre conosco: por mais crente que eu seja, sempre seremos humanos!


Leia o Salmo 42; 43; 55; 58 e 59.

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